Aeronaves militares dos Estados Unidos, incluindo um P-8 Poseidon da Marinha e um E-3 Sentry da Força Aérea, realizaram patrulhas no Mar do Caribe, ao norte da costa da Venezuela, em agosto de 2025. Essas operações fazem parte do esforço ampliado do governo Trump para combater o narcotráfico latino-americano, especialmente focando em cartéis que utilizam rotas marítimas para transportar drogas até o México e, posteriormente, aos EUA.
Detalhes da patrulha
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O P-8 Poseidon opera a partir de San Juan, Porto Rico, realizando voos circulares a centenas de quilômetros do litoral venezuelano, com a missão de detectar embarcações na superfície e submarinas, incluindo semi-submersíveis geralmente usados por traficantes.
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O E-3 Sentry, por sua vez, atua na identificação de alvos aéreos de interesse, reforçando o monitoramento antidrogas.
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Essas missões aéreas, junto com o envio de três navios de guerra e unidades de fuzileiros navais, evidenciam a pressão crescente dos EUA sobre o regime venezuelano, considerado “ilegítimo” pela Casa Branca, que aumentou a recompensa pela captura de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões.
Contexto geopolítico
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As operações ocorrem em águas e espaço aéreo internacionais, alinhadas à política americana de enfrentamento ao narcotráfico e à imigração ilegal.
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O governo venezuelano respondeu mobilizando milhões de milicianos e criticando as ações como ameaças à soberania do país.
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Analistas internacionais alertam para o risco de escalada regional, mas descartam que haja planos imediatos de invasão terrestre à Venezuela pelas forças dos EUA.
