EUA registram primeiro caso humano bicheira.

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Os Estados Unidos confirmaram, em agosto de 2025, o primeiro caso humano de infestação pela mosca-bicheira-do-Novo-Mundo (Cochliomyia hominivorax). O paciente reside em Maryland e voltou recentemente de uma viagem a El Salvador, país com surto da praga. O diagnóstico foi validado pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), e autoridades afirmam que o risco de transmissão para outros humanos ou animais nos EUA é considerado muito baixo no momento.

O que dizem os especialistas

  • Especialistas em saúde animal ressaltam que a mosca-bicheira fêmea deposita ovos em feridas abertas em humanos e outros animais, cujas larvas perfuram e consomem tecido vivo, podendo ser fatal sem intervenção.

  • Casos em humanos são raros, mas surgem em viajantes que retornam de regiões onde há surto. O paciente recuperou-se sem transmissão secundária, mostrando que o controle imediato foi eficaz.

  • Veterinários e pesquisadores alertam para riscos econômicos e à saúde animal, pois a infestação pode ser devastadora para rebanhos bovinos, gerando prejuízos bilionários no setor.

  • O Departamento de Agricultura dos EUA reforçou medidas preventivas, como a produção de moscas estéreis para conter eventuais surtos e minimizar impacto à pecuária nacional.

  • Max Scott, entomólogo da Universidade Estadual da Carolina do Norte, esclarece que a erradicação da mosca-bicheira nos EUA desde os anos 1970 reduziu bastante o risco, mas a vigilância segue fundamental dada a proximidade dos surtos na América Central.


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