Em 2015, a Alemanha tomou uma decisão histórica ao acolher um grande número de refugiados, ação que provocou impactos profundos em toda a União Europeia. Desde então, os países-membros enfrentaram intensos debates sobre políticas migratórias, segurança e integração. A crise impulsionou reformas nas leis de asilo, reforço das fronteiras externas e também o fortalecimento das discussões sobre solidariedade entre os estados. Além das medidas governamentais, houve uma mudança na percepção pública, com a migração se tornando tema central na política europeia e nas eleições. Dez anos depois, a União Europeia busca equilibrar a proteção dos direitos humanos com a necessidade de controle migratório, enfrentando desafios como fluxos irregulares e tensões internas.