A recente decisão dos Estados Unidos de deportar migrantes para Ruanda tem gerado intenso debate, com muitos especialistas qualificando essa ação como uma forma de neocolonialismo contemporâneo. Essa crítica surge porque o movimento não leva em consideração os direitos humanos e mascaram interesses financeiros por trás de decisões que impactam vidas humanas profundamente. Ao transferir migrantes para um país distante e culturalmente diferente, os EUA repetem padrões históricos de dominação e exploração, evidenciando uma postura autoritária que ignora o sofrimento e as necessidades reais dos indivíduos. Essa dinâmica revela a complexa relação entre migração, poder geopolítico e estratégias econômicas, em que os migrantes acabam sendo peças em um jogo político de interesses globais.