A migração anual dos gnus entre Tanzânia e Quênia, tradicionalmente vista como a maior movimentação terrestre de animais no planeta, está sendo reavaliada por cientistas. Estudos recentes indicam que a grandiosidade dessa migração pode ter sido superestimada ao longo do tempo. Pesquisadores vêm analisando dados de campo e imagens de satélite para entender melhor o número real de animais envolvidos e o impacto ambiental dessa viagem épica. Embora continue sendo um evento impressionante e fundamental para o ecossistema, novas evidências sugerem que outras migrações podem ter tamanhos e relevâncias comparáveis. Essa revisão científica estimula um olhar mais crítico e preciso sobre a dinâmica das migrações migratórias em diferentes regiões do globo.