Na última terça-feira, o Parlamento aprovou a nova Lei dos Estrangeiros, celebrada pelo governo como um marco que encerra um período considerado por eles de “política irresponsável” na área da imigração. A proposta, que havia sido inicialmente barrada pelo Tribunal Constitucional, passou após ajustes e contou com o apoio das bancadas de direita, enquanto o Partido Socialista (PS) manifestou voto contrário, alegando que a lei poderia complicar as condições de acolhimento e integração dos imigrantes. O texto redefine regras para entrada, permanência e direitos dos estrangeiros, buscando maior controle migratório e segurança, ao mesmo tempo em que cria procedimentos mais ágeis para concessão de vistos e residências temporárias. Críticos temem impactos negativos às garantias humanitárias e ao respeito aos direitos básicos dos imigrantes no país.