Na recente participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, esperava-se um foco mais contundente em temas cruciais como educação e imigração. Apesar de sua experiência em políticas públicas, Lula dedicou maior atenção a assuntos convencionais da diplomacia, deixando de explorar profundamente questões que afetam diretamente milhões, como o direito à educação de qualidade e a crescente mobilidade humana global. Especialistas destacam que um posicionamento mais enfático nesses temas poderia fortalecer o papel do Brasil no cenário internacional, sobretudo diante dos desafios sociais e demográficos atuais. A ONU, palco de debates complexos, demanda líderes que abordem com clareza e prioridade as transformações humanitárias e educativas, campos nos quais o Brasil tem muito a contribuir.