Henda Vieira-Lopes, co-fundadora da Afropsis, destacou que o acesso à saúde mental para comunidades africanas e afrodescendentes em Portugal permanece bastante limitado devido a obstáculos culturais, econômicos e estruturais. Segundo ela, o desconhecimento de serviços, o estigma ligado a transtornos mentais e a ausência de apoio adequado contribuem para agravar a situação. Além disso, dificuldades financeiras e a inadequação das políticas públicas feitas sem levar em conta a diversidade cultural são barreiras que dificultam o atendimento. Henda reforça a necessidade de ações mais inclusivas e sensibilização para garantir direitos e cuidados eficazes a estas populações, especialmente no contexto migratório em Portugal.