Bancos europeus multados por sanções EUA.

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Bancos europeus enfrentam multas bilionárias por violar sanções americanas, especialmente relacionadas a transações com países sancionados como Irã, Sudão, Síria, Cuba e Mianmar. Essas multas ultrapassam US$ 10 bilhões e refletem a rigorosa fiscalização do Departamento do Tesouro e do Departamento de Justiça dos EUA, que tem aplicado penalidades severas a instituições financeiras que tentam burlar as sanções.


Casos emblemáticos de multas aplicadas

  • O banco francês BNP Paribas foi multado em US$ 8,9 bilhões por processar transações ilegais, além de atuar sob liberdade condicional por cinco anos e ser proibido temporariamente de operar em dólar.
  • HSBC, Standard Chartered e Commerzbank também receberam multas bilionárias por falhas em controle e envolvimento em transações ilícitas com países sancionados.
  • Outros bancos como ING, Credit Suisse e Deutsche Bank foram punidos por manipular registros e ocultar informações relacionadas a clientes de países sob sanção.

Impactos e desafios

  • Essas punições ressaltam o poder do governo americano de impor normas extraterritoriais a entidades que operam no sistema financeiro global, especialmente as que usam o dólar ou têm operações nos EUA.
  • No Brasil, uma decisão do STF gerou debate porque proíbe cumprimento automático de sanções estrangeiras sem aval judicial, colocando bancos internacionais numa difícil posição entre obedecer regras locais ou americanas, com riscos de multas bilionárias caso descumpram os Estados Unidos.
  • A realidade das multas bilionárias serve de alerta para instituições financeiras globais sobre os riscos de violar sanções americanas.

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