Nos últimos anos, a demanda por serviços de saúde mental e apoio psicossocial entre brasileiros que vivem no exterior e refugiados residentes no Brasil tem aumentado consideravelmente. Esse crescimento evidencia a necessidade de ampliar as redes de suporte emocional para migrantes, que enfrentam desafios como adaptação cultural, solidão e barreiras linguísticas. Profissionais da área ressaltam que, para além do atendimento clínico, iniciativas comunitárias e políticas públicas integradas são fundamentais para promover o bem-estar mental desses grupos vulneráveis. Com a pandemia, o quadro se agravou, reforçando a urgência de ações específicas para essa população, que também contribui para o desenvolvimento econômico e social.