O chamado “Condomínio Brasil” ilustra a grande disparidade econômica entre as regiões do país. Enquanto alguns estados desfrutam de infraestrutura moderna — com fábricas de ponta, setor agroindustrial robusto e oportunidades de emprego em alta —, outros permanecem precarizados, limitados a serviços básicos como porteiros e sem investimentos industriais significativos. Esse cenário evidencia a concentração da indústria e do desenvolvimento em determinadas áreas, alimentando fluxos migratórios internos em busca de melhores condições de trabalho e renda. Além disso, a desigualdade regional influencia diretamente a mobilidade da população, que migra dos locais menos favorecidos para polos econômicos consolidados, gerando desafios sociais e urbanísticos. Os governos e empresas necessitam atuar para reduzir essa disparidade, promovendo crescimento equilibrado e inclusão produtiva.
Especialista em Emigração
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