Dinamarca pede à UE pressão sobre Israel.

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Copenhague / Bruxelas — Agosto de 2025 — A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, pediu à União Europeia uma mobilização política e econômica para pressionar Israel a suspender a ampliação das operações militares na Faixa de Gaza. Frederiksen afirmou que a situação humanitária no território é “absolutamente horrível e catastrófica” e classificou o premiê israelense Benjamin Netanyahu como “um problema em si”, comprometendo a estabilidade regional.


📌 Pedido de sanções e pressão política

  • A Dinamarca, que assumiu a presidência rotativa do Conselho da UE para o segundo semestre de 2025, busca apoio dos demais Estados-membros para aplicar sanções semelhantes às impostas à Rússia, incluindo restrições comerciais e científicas, contra Israel.
  • Frederiksen não descartou nenhuma medida, afirmando que “não se exclui nada de antemão” para conter o avanço militar e proteger a população civil.
  • A pressão visa forçar o governo israelense a reconsiderar a ocupação total da cidade de Gaza e a expansão dos assentamentos na Cisjordânia.

📌 Contexto da escalada militar

  • Israel intensificou as operações militares em Gaza desde outubro de 2023, com o objetivo declarado de derrotar o Hamas e libertar reféns. A ofensiva causou milhares de mortes, principalmente civis palestinos, e uma crise humanitária sem precedentes no território.
  • A ONU e várias organizações humanitárias alertaram para o risco de fome e colapso dos serviços básicos em Gaza devido ao bloqueio e aos ataques contínuos.
  • A decisão israelense gerou protestos em Israel e manifestações em vários países europeus, incluindo uma marcha com mais de 10.000 pessoas em Copenhague pedindo o fim da guerra.

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