Eduardo Riedel deixou o PSDB e ingressou oficialmente no PP (Partido Progressista) em um evento realizado em Brasília no dia 19 de agosto de 2025. A mudança marca a perda do último governador tucano, já que Raquel Lyra e Eduardo Leite também migraram para o PSD anteriormente. Riedel justificou a saída pelo alinhamento de valores e projetos para o país, além da maior capilaridade e estrutura do PP em Mato Grosso do Sul, preparando-se para sua campanha de reeleição em 2026.
Contexto da filiação de Riedel
- O governador de Mato Grosso do Sul comunicou sua decisão ao presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, antes da filiação formal ao PP.
- Ainda que recusasse convite para o PSD, Riedel prometeu manter alinhamento nacional com o bloco político que o PSD articula para as eleições de 2026.
- A senadora Tereza Cristina, uma das principais lideranças do PP no Estado, foi citada como uma influência importante na decisão de Riedel.
- Com a filiação de Riedel, o PP passa a governar três estados no Brasil e terá a maior bancada na Câmara dos Deputados e no Senado após recentes fusões partidárias.
Repercussões para o PSDB
- A saída do último governador eleito pelo partido aprofunda a crise interna do PSDB, que enfrenta perda significativa de protagonismo político após fracos desempenho em eleições recentes.
- O PSDB perdeu o comando do estado de São Paulo após duas décadas, e sua bancada no Congresso atingiu seu menor tamanho histórico.
- Tentativas de fusão com outros partidos, como o Podemos, não avançaram, contribuindo para a desestruturação do partido.
