A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil anunciou, em agosto de 2025, que todos os solicitantes de vistos estudantis nas categorias F (acadêmico), M (técnico/vocacional) e J (intercâmbio cultural) deverão manter seus perfis em redes sociais configurados como públicos durante todo o processo de solicitação. A medida visa permitir uma verificação minuciosa da atividade digital dos candidatos para garantir que atendam aos requisitos exigidos pelos EUA para entrada no país.
Detalhes da exigência
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A obrigatoriedade de deixar as redes sociais públicas envolve análise detalhada das redes para identificar possíveis indícios de “antiamericanismo”, atividades terroristas, ou envolvimento com organizações contrárias às políticas americanas.
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A medida, que já está em vigor no Brasil, recebeu adaptações nos sistemas consulares que retomaram agendamentos para entrevistas, após breve suspensão para ajustes.
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Não foram detalhadas as plataformas específicas que serão analisadas, nem se a exigência será estendida a outras categorias de vistos, como turismo ou trabalho.
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O governo enfatiza que a concessão de vistos é um privilégio e não um direito, reforçando o controle sobre quem pode entrar no país.
Impacto para os candidatos
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Solicitantes devem ajustar a privacidade de seus perfis antes de iniciar o processo para evitar atrasos ou recusas no visto.
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A mudança é parte de um pacote mais amplo de políticas de segurança migratória adotadas pelo governo Trump, que também inclui revisão permanente de vistos já concedidos.
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Estudantes e intercambistas brasileiros serão diretamente afetados, especialmente aqueles que tenham perfil público politicamente ativo ou que possam levantar dúvidas na análise consular.