EUA e Paraguai criam centro antiterrorista.

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Assunção, Paraguai — Agosto de 2025 — Os governos dos Estados Unidos e do Paraguai anunciaram a criação de um centro antiterrorista com apoio direto do FBI, instalado na capital paraguaia e estrategicamente localizado próximo à Tríplice Fronteira entre Paraguai, Brasil e Argentina. A iniciativa visa fortalecer o combate a grupos terroristas, em especial a milícia libanesa Hezbollah, e aprimorar a cooperação regional em segurança pública.


📌 Objetivos e funcionamento do centro

  • A unidade contará com cerca de 15 agentes paraguaios treinados diretamente pelo FBI americano, especializados em inteligência, investigação e operações antiterroristas.
  • O foco principal será o monitoramento e combate às ações do Hezbollah na região da Tríplice Fronteira, local considerada um ponto sensível para o financiamento e comunicação da organização.
  • Além do combate ao terrorismo, o centro também atuará contra o crime organizado, incluindo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, promovendo troca contínua de informações entre os países da região.

📌 Contexto e parcerias

  • O acordo foi formalizado durante reunião em Washington entre o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio.
  • A cooperação integra um conjunto de acordos que tratam também de imigração e segurança pública, reforçando a presença norte-americana na América do Sul.
  • O governo do presidente Donald Trump tem adotado medidas duras contra o Hezbollah, incluindo oferecimento de recompensas de até US$ 10 milhões por informações que desarticulem a rede financeira do grupo na região.

📌 Repercussões e considerações

  • A iniciativa é vista como um avanço importante para a segurança regional, mas também gera preocupações e críticas sobre a soberania nacional e a influência americana na política interna dos países sul-americanos.
  • Autoridades brasileiras mantêm diálogo com os parceiros para garantir integração efetiva das ações, sobretudo em Foz do Iguaçu, onde existem unidades de inteligência coordenadas pela Polícia Federal.
  • Especialistas alertam que o combate ao terrorismo exige equilíbrio entre segurança e respeito às liberdades civis para evitar abusos e conflitos diplomáticos.

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