Os Estados Unidos posicionaram um grupo anfíbio de guerra composto por três navios – USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale – perto das costas da Venezuela para enfrentar os cartéis de droga na região do Caribe. A operação envolve cerca de 4.500 militares, incluindo 2.200 fuzileiros navais, além de destróieres equipados com sistemas avançados de mísseis e um submarino nuclear, numa demonstração significativa de poder militar na área.
Detalhes da operação
- A Casa Branca confirmou o envio de três navios, submarinos nucleares e aviões de reconhecimento P8 Poseidon para pressionar o regime de Nicolás Maduro, que classificaram como “cartel do narcotráfico”.
- A missão visa combater as organizações de narcoterrorismo na região e cortar o fluxo de drogas para os Estados Unidos, principalmente remessas de cocaína misturadas com fentanilo.
- O governo americano elevou a recompensa por informações que levem à captura de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões, a maior da história para um líder estrangeiro.
- Segundo fontes militares, além dos três navios anfíbios, a frota inclui destróieres classe Arleigh Burke equipados com sistema de defesa aérea Aegis e mísseis Tomahawk, capazes de realizar ataques estratégicos tanto em terra como no mar.
Reações e contexto
- O governo venezuelano denunciou o movimento como uma ameaça à soberania e mobilizou cerca de 4,5 milhões de milicianos para defesa nacional em resposta à pressão dos EUA.
- O envio militar americano é parte da estratégia do presidente Donald Trump para usar “todo o poder” contra o narcotráfico na região, atrelando a ofensiva à acusação de que o regime de Maduro está no núcleo do tráfico internacional.
- A ação ocorre em meio a crescentes tensões diplomáticas e militares, com chamadas regionais por respeito à zona de paz caribenha e cooperativas anti-narcóticos internacionais.