EUA criticam Alemanha por proibição nazista.

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Washington / Berlim — Agosto de 2025 — O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, criticou duramente a Alemanha pela legislação que proíbe manifestações que promovam ideologias nazistas, classificando as medidas como uma restrição indevida à liberdade de expressão. A crítica está incluída no relatório anual americano sobre direitos humanos, divulgado recentemente, que aponta piora das condições de liberdade de expressão na Alemanha.


📌 Ponto central da controvérsia

  • O relatório americano qualifica como “censura” as ações do governo alemão que criminalizam discursos de apologia ao nazismo, negação do Holocausto e incitação ao ódio racial.
  • Destaca que a Alemanha prendeu, julgou e condenou pessoas por participarem de manifestações que exaltam o nazismo, algo que para os EUA configura limite excessivo à liberdade de expressão.
  • A legislação alemã sobre o tema é rigorosa e embasada em seu passado histórico, prevendo penas de prisão para quem negar o Holocausto ou promover a propaganda nazista.

📌 Reação alemã

  • O vice-porta-voz do governo alemão, Steffen Meyer, rebateu as críticas com firmeza, afirmando que “não há censura na Alemanha” e que o país mantém “um nível muito alto de liberdade de expressão”, defendendo suas leis como essenciais para a proteção da democracia e da paz social.
  • Autoridades alemãs lembram que a legislação antifascista tem respaldo do Tribunal Constitucional e é resultado do compromisso histórico com os valores democráticos e o respeito aos direitos humanos.
  • O chanceler Friedrich Merz classificou as críticas como “intrusivas” e ressaltou a importância de conter o extremismo de extrema direita que ameaça a ordem democrática alemã.

📌 Contexto político

  • As críticas americanas coincidem com o aumento da tensão ideológica entre os dois países, especialmente após posicionamentos controversos de figuras americanas ligadas à extrema direita, como o vice-presidente JD Vance e o bilionário Elon Musk, que apoiam o partido de extrema direita alemão Alternativa para a Alemanha (AfD).
  • Analistas apontam que a disputa reflete diferenças fundamentais nas abordagens sobre liberdade de expressão e memória histórica entre EUA e Alemanha.

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