Caraíbas — Agosto de 2025 — Os Estados Unidos reforçaram sua presença militar no Caribe com o deslocamento de mais de 4.000 soldados, três navios de guerra, incluindo destróieres e um submarino nuclear, além de aviões de reconhecimento. A operação visa interromper o fluxo de drogas para o território americano e aumentar a segurança nas rotas marítimas da região, especialmente próximo à Venezuela.
📌 Detalhes da mobilização
- Participam da operação os destróieres USS Sampson, USS Jason Dunham e USS Gravely, equipados com o sistema Aegis e mísseis Tomahawk de longo alcance, além dos navios anfíbios USS San Antonio, USS Iwo Jima e USS Fort Lauderdale, capazes de desembarcar fuzileiros navais em áreas hostis.
- Cerca de 2.200 fuzileiros navais compõem a unidade expedicionária embarcada, com capacidade de rápida projeção de poder terrestre e apoio aéreo-em-missão.
- O submarino nuclear, cuja identidade não foi oficialmente confirmada, reforça a presença estratégica americana para vigilância e dissuasão.
📌 Contexto e reações regionais
- O secretário de Estado americano Marco Rubio classificou o governo venezuelano de Nicolás Maduro como um “cartel do narcotráfico” e justificou a ação como necessária para combater organizações criminosas que atuam nas águas do Caribe.
- Maduro condenou a movimentação como uma agressão e uma ameaça à soberania nacional da Venezuela, convocando a mobilização de milhões de milicianos para defender o território venezuelano contra possíveis invasões.
- A operação gerou tensões diplomáticas na América Latina e críticas de diversos países e organizações que denunciam a tentativa americana de ampliar sua influência militar na região.