Em agosto, os Estados Unidos intensificaram sua atuação no sul do Caribe ao despachar sete navios de guerra, numa ação que acompanha a oferta de uma recompensa de 50 milhões de dólares pela captura do presidente venezuelano Nicolás Maduro. O governo americano acusa Maduro de envolvimento com o narcotráfico, apontando supostos vínculos do líder com o envio ilegal de drogas para solo norte-americano. Essa medida faz parte de uma estratégia dos EUA para combater o tráfico e pressionar regimes aliados da região. A Venezuela, por sua vez, nega as acusações e classifica a ofensiva como uma tentativa de desestabilização política. O aumento da movimentação militar na região atinge diretamente a dinâmica migratória, pois gera tensões que podem impulsionar o deslocamento de venezuelanos em busca de segurança e melhores condições de vida. Observadores internacionais acompanham com atenção os desdobramentos desse conflito, que une temas de segurança, política e migração.