Trump prioriza refugiados brancos sul-africanos.

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Washington, EUA — Agosto de 2025 — A administração do presidente Donald Trump está avaliando destinar cerca de 30 mil vagas do teto anual de 40 mil refugiados para membros da minoria branca sul-africana, principalmente Afrikaners. Essa proposta faz parte de uma ampla redução no número total de refugiados admitidos nos Estados Unidos em 2026, sinalizando uma mudança significativa na política migratória americana.


📌 Contexto do programa de refugiados sul-africanos brancos

  • Lançado em fevereiro de 2025, o programa visa acelerar a concessão de status de refugiado para Afrikaners que alegam perseguição racial e violência no contexto das políticas pós-apartheid na África do Sul.
  • A iniciativa tem gerado controvérsias, com críticas internacionais por basear-se em alegações amplamente desacreditadas de “genocídio” da minoria branca sul-africana.
  • Em maio, o primeiro grupo de 59 refugiados sul-africanos brancos chegou aos EUA, recebidos oficialmente pelo governo Trump.

📌 Mudanças na política de refugiados e critérios

  • A proposta atual estabelece um teto de 40 mil refugiados para 2026, muito inferior aos 100 mil admitidos durante o governo Biden, e reserva a maioria das vagas para os sul-africanos brancos.
  • A decisão tem potencial para privilegiar um grupo étnico específico dentro da política de refugiados americana, levantando questionamentos sobre critérios humanitários e justiça.
  • Funcionários do Departamento de Estado destacam dificuldades operacionais e cortes de pessoal que complicam a análise e acolhimento de refugiados de outras nacionalidades.

📌 Repercussões e críticas

  • Organizações de direitos humanos e especialistas denunciam o enfoque racista da política, lembrando que muitos refugiados de outras regiões enfrentam bloqueios e cortes nos benefícios, enquanto os sul-africanos brancos têm atendimento prioritário.
  • O governo sul-africano rejeita as alegações de perseguição e vê o programa americano como politicamente motivado, comprometendo as relações bilaterais.
  • Líderes negros e movimentos pela igualdade racial criticam a medida por reforçar narrativas de vitimização de grupos privilegiados em detrimento de populações historicamente marginalizadas.

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