Em Lisboa, o presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST) alertou para o crescimento anormal da saída de cidadãos angolanos rumo ao exterior. Segundo ele, esse fenômeno revela a ineficácia dos dirigentes políticos em solucionar problemas internos que impulsionam a população a buscar oportunidades fora do país. A igreja defende que a emigração excessiva evidencia um cenário de insatisfação social e econômica, destacando a urgência de ações governamentais que atendam às demandas da sociedade para conter esse deslocamento massivo. O líder religioso apontou que a juventude é particularmente afetada, perdendo a esperança no futuro nacional.