A recente queda nos financiamentos destinados à ciência nos Estados Unidos tem provocado um aumento significativo na migração de pesquisadores qualificados para a China. Um exemplo emblemático é o cientista Shan Liang, reconhecido internacionalmente por sua contribuição na luta contra o HIV/Aids, que decidiu abandonar os EUA — país onde construiu sua trajetória profissional — para atuar em uma universidade chinesa. Especialistas afirmam que o ambiente de pesquisa mais estável e com maiores investimentos do país asiático atrai talentos cruciais, refletindo um reposicionamento global na área científica. Esta movimentação evidencia os desafios enfrentados pelos Estados Unidos na manutenção de seu protagonismo tecnológico e científico, enquanto a China amplia seu papel como pólo de inovação.